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Segunda-feira, 29 de Agosto de 2005

Até que enfim...

Não é novidade para nínguém que o Grupo atravessou alguns problemas nas últimas corridas...


Começando com a lesão do Daniel na Corrida TVI, com uma exibição pouco conseguida no 15 de Agosto e com os problemas na Nazaré o Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Raínha estava a atravessar uma fase um pouco negativa...


Na última corrida na Nazaré tivemos o azar de lesionar, no mesmo toiro, dois dos mais centrais elementos do nosso Grupo... Por um lado o nosso Cabo Francisco Calado e por outro o experiente Nuno Serrenho.. Ambos contraíram lesões graves, o Francisco a nível da cervical e o Nuno com uma clavícula fracturada...


No entanto deram os dois mais um grande exemplo da sua valentia e da sua dedicação pois ambos, mesmo lesionados, continuaram a lutar até à pega (díficil e à 4ª tentativa..) estar consumada... Dois forcados a mostrarem a sua fibra...


Ontem, em Sobral da Abelheira, numa corrida com toiros sérios (não se percebe a opção por toiros com peso em praças desmontáveis sem condições...) o GFACR "tocou a reunir" e com o actual estado das lesões do Grupo muitos foram os forcados já retirados que apareceram para se fardar novamente...


Numa situação complicada (sem se poder fardar ou sequer estar na trincheira),  o Francisco Calado agradeceu a disponibilidade de todos os elementos mais velhos, acabando por fardar o Frederico Casimiro, e delegou as funções de Cabo no forcado Bernardo Alonso...


A corrida acabou por ser exactamente aquilo que o Grupo precisava: uma injecção de confiança.. Apesar de ter havido algumas falhas, principalmente no primeiro toiro da tarde, desta feita a sorte esteve do lado do Grupo que a soube aproveitar e rubricou assim uma muito boa exibição..


No jantar que se seguiu, desta vez bastante animado e sem caras tristes, destacamos uma excelente prestação do "forcado fadista" Vasco Pyrrait que, num momento de inspiração, traduziu numa música aquilo que se passou nesse dia..


Aqui vai:


"O Grupo não estava bem / Tudo lhe saía aquém / Mas hoje nínguém o nega


O Grupo se concentrou / E ninguém se magoou / Explicou como se pega


Depois um grande jantar / Com o Grupo todo a cantar / Aperta Aperta com Ela


Assim amigos então / Está a acabar o Verão / Deste Grupo valentão"

publicado por cid às 13:44

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Quarta-feira, 17 de Agosto de 2005

E assim acontece...

De facto a corrida de festa do 15 de Agosto não correu ao Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Raínha como todos gostaríamos que tivesse corrido.. Isto é um facto e não há que negá-lo..


As três díficeís pegas que o Grupo teve (duas à 2ª tentativa e outra à 4ª) deveram-se tanto a alguma falta de sorte nos toiros que acabaram por calhar ao GFACR como também por alguns erros cometidos, principalmente pela inexperiência de alguns elementos, face a "Passanhas" que raramente perdoam essas falhas...


A actuação menos conseguida do GFACR contrastou com uma boa e eficaz actuação do grupo de Montemor que, sem arriscar face aos toiros que lhe couberam, pegou muito bem os seus 3 toiros...


Por isso no final da corrida a expressão da maior parte dos forcados do GFACR não fosse de satisfação nem de festa, mas sim de desilusão e de frustração... Principalmente num 15 de Agosto...


A esta actuação não é certamente alheio o facto de o Grupo ter neste momento 8 dos seus habituais "titulares" lesionados, o que significa um "deficit" de experiência e de calma, muito importantes para enfrentar toiros mais dificeis e situações mais complicadas...


O saldo desta corrida não é, no entanto, negativo... Há a realçar a aposta (claramente ganha...) que foi feita em alguns elementos mais novos que, por lesão dos mais velhos, estão a agarrar as oportunidades que lhes estão a ser dadas... Igualmente, e tendo em conta o panorama das corridas anteriores, é extremamente positivo o facto de não ter havido quaisquer forcados lesionados nesta corrida...


A nota de destaque desta corrida vai, sem qualquer dúvida, para o exemplo dado pelo nosso Cabo Francisco Calado que, após ter brindado a todos os elementos lesionados do GFACR, enfrentou de forma corajosa e determinada o segundo toiro da ordem (primeiro do GFACR) mostrando toda a sua garra e valentia como também a do seu Grupo..

</td>
publicado por cid às 11:46

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Quinta-feira, 11 de Agosto de 2005

Corrida TVI..

Começa o período de férias e, por mais incrivel que possa parecer, torna-se mais dificil encontrar tempo e forma de escrever textos para o blog..


Nem sequer é por falta de assunto uma vez que é também nesta altura que há mais corridas e portanto mais coisas que podem servir de inspiração para mais um textinho a ser colocado no blog...


A Corrida TVI de Homenagem à Mulher, realizada no passado Domingo, dia 7 de Agosto, não correu ao Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Raínha como este esperava... Não sei se foi mais uma lesão grave no Grupo (desta feita o Henrique Frazão que "destruiu" os ligamentos do joelho..) ou a ultima pega da noite com o Daniel Pedro a ter de ser dobrado, mas no final havia a sensação de que "faltava qualquer coisa"...


Se virmos bem, e mais ainda se ouvirmos as opiniões de quem sabe e viu a corrida, a actuação do GFACR foi extremamente positiva com duas excelentes pegas à primeira tentativa (Nuno Serrenho a mostrar uma vez mais aquilo que tão bem sabe fazer e Ricardo Vasconcelos extremamente eficaz e pronto para mais..) e uma demonstração de coragem e vontade tanto do Daniel, que acabou por ter de ser dobrado, como do Francisco Rebelo de Andrade que acabou por "resolver o problema" à terceira tentativa...


No entanto a bitola pela quel o GFACR se rege é bastante elevada (e queremos elevá-la mais ainda..) e portanto aquilo que poderia satisfazer muita gente acaba por não o fazer neste Grupo por ter ficado a sensação que poderíamos ter sido melhores...


O Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Raínha tem agora pela frente mais alguns desafios importantes, começando já pela corrida do 15 de Agosto, nas Caldas da Raínha, corrida de aniversário do GFACR e frente aos nunca fáceis toiros "Passanhas"... E é aí que vamos tentar demonstrar uma vez mais o enorme valor deste Grupo e a nossa forma de ver a pega de toiros e a Festa Brava...


Gostaríamos também de referir a inovadora iniciativa do GFACR em publicar um folheto explicativo da pega de toiros para que o público possa conhecer melhor o Grupo e julgar-nos face àquilo que defendemos e propomos.. Iniciativa louvável (principalmente tendo em conta que se trata de um trabalho de Amadores num ramo de "profissionais"..) e inédita que temos a certeza terá, mais cedo ou mais tarde, impacto no mundo dos toiros...


Não poderíamos terminar sem deixar aqui um voto de melhoras rápidas ao Henrique Frazão.. Que recuperes rápido!!!

publicado por cid às 13:57

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Sexta-feira, 5 de Agosto de 2005

Sempre a andar..

O mês de Agosto é tradicionalmente o mês das corridas de toiros em Portugal por isso nesta altura do ano pouco tempo separa uma corrida da outra.


Para o GFACR o mês de Agosto começou brilhantemente com um triunfo fenomenal em Espanha, na praça de toiros de Plasencia e segue agora com duas corridas nas Caldas da Raínha (a 7 de Agosto - Corrida TVI de Homenagem à Mulher e 15 de Agosto - Grande Corrida das Caldas da Raínha e Aniversário do GFACR), outra na Nazaré (20 de Agosto) e depois perto de Mafra (28 de Agosto).


Esta maior agitação em termos de número de corridas dá ao Grupo não só uma maior rodagem e toiros para pegar (que é exactamente aquilo que queremos..) mas também muito pouco tempo para saborearmos os êxitos que o Grupo vai tendo e prepararmo-nos para as corridas seguintes.


De facto a corrida de Plasencia, com os toiros desembolados, foi de extrema responsabilidade mas à qual o Grupo correspondeu de forma extraordinária e o resultado foram 3 belas pegas à 1ª tentativa e um enome triunfo por terras espanholas.


Em relação a esta corrida é importante referir que o rejoneio é uma forma de toureio que não se adapta tão bem à pega como o toureio a cavalo à portuguesa, como foi aliás evidente nesse dia.


A utlização de rojões exterioriza mais a bravura do toiro mas rouba-lhe alguma mobilidade e ao fazê-lo permite que o cavaleiro se "proteja" de um toiro pior toureando de longe e sem consequência ou então, se este se "arrimar" face ao toiro, que o esgote quase por completo.


Aquilo que foi possível ver em Plasencia, com três cavaleiros com estilos totalmente diferentes, revelou-se na prática em três toiros com comportamentos totalmente distintos no momento da pega, mas que o GFACR soube interpretar da melhor forma e resolver com arte, técnica e coragem.


De destacar a pega de Òscar Carvalho ao quinto da ordem (com 575 kg), toiro bravo e com muito poder, que entrou bem pelo grupo e deu ao forcado a melhor pega da noite.


Nota também de parabéns para os elementos mais novos que se fardaram pela primeira vez e os votos de melhoras para o forcado Nuno Vinhais que se lesionou no braço ao ajudar o último toiro da noite.

publicado por cid às 17:43

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Segunda-feira, 1 de Agosto de 2005

Em pontas...

È já amanhã que o Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Raínha irá actuar na Praça de Toiros de Plasencia na região espanhola de Cáceres.


Como se sabe em Espanha existe a cultura de mexer o menos possível nos toiros antes de estes saírem à praça, tanto para que não se lesionem ou percam força como para que não aprendam ou ganhem vícios que possam ser prejudiciais aos toureiros.


Assim, em Espanha, os toiros não são embolados, não têm qualquer protecção nos pítons sendo assim lidados quer a pé quer a cavalo.


Em Portugal, já desde o tempo de D. Maria II (piedosa e farta de ver homens estropiados por toiros), que os toiros para os cavaleiros são lidados com embolas (protecções de metal e coiro colocadas sobre os cornos do toiro) destinadas a proteger quer os cavalos quer os moços de forcado.


Como é óbvio, se um Grupo vai pegar a Espanha, tem de se sujeitar às condições e tradições espanholas... Por isso aceita pegar os toiros "em pontas"... È absolutamente inegável que existe um risco acrescido (quer pela falta de protecção dos pitons quer pelo facto de estes assim serem bastante mais dificeís de agarrar..) mas são riscos que cabe ao Grupo decidir se deve aceitar ou não...


De uma forma bastante genérica (que se aplica ao caso dos toiros "em pontas" como a outros casos de risco acrescido) pensamos que o risco maior só compensa se a recompensa fôr também ela maior...


Sendo todos os forcados amadores por definição o critério nunca poderá ser estritamente económico (obviamente que também conta, principalmente porque pelo menos as despesas de deslocação e alojamento devem estar asseguradas..) devendo basear-se mais no mérito da praça e na importãncia da ocasião...


Assim, creio que qualquer forcado concorda em que, a título de exemplo, uma pega na Maestranza ou em Las Ventas vale bem os nervos acrescidos e a possibilidade de uma lesão... Este critério é um pouco extremo mas serve perfeitamente como exemplo...


Pegar numa grande praça (em Espanha há inúmeras), com condições médicas excelentes (em qualquer praça há médicos e cirurgiões.. não se brinca com a vida dos intervenientes da Festa..) ,cheia até cima (coisa que não se vê sempre em Portugal), com um público que respeita os forcados (não fala nem grita durante a pega), sendo tratados como verdadeiros toureiros (costume que não existe em Portugal) e com direito a verdadeiras ovações e triunfos valerá sempre a pena para qualquer forcado digno desse nome...


Enfrentar toiros desembolados deve ser sempre tido como uma excepção e não como uma opção (não tem qualquer sentido nem fundamento na tradição portuguesa..) e portanto não deverá ser banalizado por qualquer Grupo apenas por necessidade de afirmação ou de número de corridas...


Quanto ao GFACR (que ainda por cima tem umas contas a ajustar com toiros espanhóis) pegará em Plasencia, valorizando o nome de Portugal e a cultura portuguesa, com a mesma determinação e vontade que tem sempre demonstrado...

publicado por cid às 12:41

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