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Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007

...

Nota do Editor: No filme de resumo da Temporada de 2007 exibido no Jantar de Natal surgem frases que acompanham as imagens e que fazem um enquadramento do que está a ver. Ficou no ar a ideia de que as frases seriam originais do autor do filme quando a verdade é bem diferente.
Quando da edição do filme, e de forma a contar melhor o que tinha sido a temporada, foi pedido ao nosso Cabo, Nuno Vinhais, que fizesse um resumo daquilo que, para ele, tinha sido a experiência deste ano de corridas bem como desse a sua ideia do que é ser forcado.
O resultado final está patente no DVD mas, pela qualidade e riqueza dos textos, decidimos publicá-los na integra para que todos possam aprender um pouco mais sobre o GFACR e o seu Cabo.
 
 
G.F.A.C.R. 2007
 
Todas as temporadas são diferentes umas das outras, nenhuma corrida é igual, nenhuma pega é igual, mas na minha opinião 2007 foi de facto bastante diferente.
E digo isto porque foi o primeiro ano desde a fundação que não houve nenhum forcado no activo desde 1993. Isto marca claramente uma fase de transição com muita rapaziada nova a entrar no Grupo.
 
A época não começa na primeira corrida, começa sempre no final da temporada anterior, é no defeso que se começa a delinear a próxima época. Depois é cuidar da preparação física, ver os dvd’s, treinos de salão, e como é óbvio, os treinos! É nesta fase que se começa a preparar um forcado e é aqui que se começa a ver quem tem condições para assumir a responsabilidade de vestir a Jaqueta do Grupo das Caldas.
 Em 2007 decidi claramente que nos treinos teriam de ser os mais novos a mostrar a vontade, deixando aos mais velhos o papel de ensinar e mostrar com se faz. Porque também é muito importante, por mais experiência que se tenha, continuar a pegar vacas porque é nos treinos que se “afina a maquina”. Os mais novos mostram a vontade e desde logo se começou a ver que alguns tinham capacidade para se chegar a frente.
 
E assim foi.
 
Em 2007 o Grupo realizou 11 corridas (entre elas duas idas ao Campo Pequeno) e é i importante realçar que foram corridas com ganadarias sérias e de responsabilidade. Goes, Passanha, Guiomar Cortes Moura, Manuel Coimbra, Herdade de Pégoras, Infante da Camâra, Cunhal Patrício entre outras.
 
O Grupo tem neste momento um conjunto de elementos já com experiência e que estão no pico da sua vida de forcado activo e foram sem duvida os pilares desta temporada pois estiveram presentes nos toiros mais complicados e resolveram todos os problemas da melhor maneira. A eles um forte abraço por me deixarem tranquilo antes de qualquer corrida, pela segurança que me dão quando aceito qualquer corrida, pelo exemplo que são para os mais novos, são eles os pilares do Grupo.
 
Depois há muita rapaziada nova que este ano evolui e provou dentro de praça a vontade que tinha demonstrado nos treinos, são eles o futuro do Grupo, e tenho a certeza absoluta que vai ser um futuro muito bom. Mas não podemos exigir que já estejam ao nível de um forcado experiente pois para se atingir um certo nível é preciso percorrer um caminho que exige tempo e muito trabalho. A eles um forte abraço pela entrega que tem tido, pela vontade em querer ser forcado, que continuem a aprender com os mais velhos e trabalhar com humildade.
 
Por todas estas circunstâncias, faço uma análise positiva da temporada pois tivemos corridas duras, mas também temos de reconhecer alguns erros que cometemos. Como tal temos a obrigação, começando por mim, de ver os erros que cometemos e trabalhar para os corrigir.
 
Para o ano há mais corridas, mais toiros e ainda mais vontade de os pegar, temos de nos superar ano após ano com muito trabalho.
 
Essa evolução só depende de cada um!
 
 
 
O que é ser Forcado?
 
Esta é uma pergunta que é impossível responder numa frase isto porque não existe um modelo de forcado. Na minha curta vida de forcado já vi variadíssimas razões que levam alguém a querer ser forcado, uns porque pegam pela valentia que tê e gostam de demonstrar isso a pegar toiros, uns que pegam pela tradição que vem de família e pela aficion que têm, uns porque é uma moda, outros porque os amigos andam num Grupo e ele vai atrás, e por vezes até são estes factores misturados. Dentro de um Grupo existem todo este tipo de elementos e o mais é importante é que todos eles juntos se complementem e tornem o Grupo coeso.
 
Estas são algumas razões que levam uma pessoa normalíssima a pôr-se diante de um bicho de 500kg, mas sem paixão nenhuma delas faria sentido.
 
É preciso ter uma paixão enorme por pegar toiros e viver a 100% para um Grupo de Forcados. É difícil explicar o que se sente quando se começa a pegar, e depois de alguns anos a pegar a mistura de sentimentos é tal que é mesmo quase impossível descrever!
 
Também durante a “carreira” de forcado seja ela de 8 anos ou de 12, existem momentos completamente diferentes. No inicio é a experiência nova, a adrenalina o querer mostrar que somos bons e valentes a pegar toiros e imbatíveis, numa fase posterior é a maturidade e a experiência, quando tudo é feito com mais perfeição e arte e a vontade de querer atingir momentos de perfeição, depois há o momento onde o mais importante é assegurar a continuidade do Grupo e se por vezes uma ou outra dor já vai dando sinal, é logo superada pela sentido de Grupo. Os forcados mais velhos são imprescindíveis na educação dos novos forcados. Mas em qualquer momento destas fases a entrega terá de ser sempre total, não pode haver forcados a 99%. Quando se vai para a cara de um toiro vai-se com toda a determinação do mundo!
 
Também ser forcado é uma escola para a vida onde são incutidos valores muito importantes para a vida, o espírito de sacrifício, a entreajuda, o trabalho, a humildade entre muitas outras, são posturas obrigatórias para se ser forcado e que depois são aplicadas no dia a dia.
 
O que é ser forcado? Quando releio o texto vejo que em 20 linha não consegui transmitir nem 1% daquilo que sinto e provavelmente nunca o conseguirei fazer. A única certeza que tenho é que um forcado por mais valente que seja como um só não é nada, e que o é realmente importante é o Grupo
publicado por osmaioresdisparates às 17:12

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Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007

Batata Quente - Francisco Calado

É com muito agrado que vejo o Blog do Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha a entrar novamente em acção. Pode não parecer, mas este é um veículo de transmissão de muitos pensamentos e sentimentos para o interior e para o exterior do Grupo. Pode-se analisar isto com a enorme adesão que tinham os comentários a cada texto, havendo pessoas que não nos acompanhando tinham, pelo menos a oportunidade de, lendo, viverem e partilharem as nossas vivências e os nossos sentimentos.
Felicito pois esta nova iniciativa! Temos então assuntos semanais sobre o G.F.A.C.R.
Estando já a próxima época a ser trabalhada pelo nosso Cabo, não vou falar sobre a passada pois a minha ausência a diversas actividades do Grupo não me coloca na melhor posição para comentar, deixo esse assunto para quem de respeito. Assim sendo fico com o presente e o futuro. Comentários estes e opiniões que são o meu ponto de vista.
Sobre o presente é já com bastante entusiasmo que espero pelo dia do jogo da bola e do jantar de Natal do nosso Grupo. Esse dia permite-nos reunir a todos com os temas que gostamos, os Toiros. Este jantar de Natal é apenas mais um pretexto para estarmos todos reunidos, que é uma das principais necessidades de um Grupo de Forcados como o nosso. É o que faz sentido para nós, conhecermos e estabelecermos elos de ligação e amizade com pessoas que já conhecemos e outra que vimos a conhecer. É com base numa amizade forte que um Grupo consegue superar as suas dificuldades, tanto dentro como fora de praça, e elas nem sempre são fáceis.
Mas para tudo isto também é necessário haver organizações colectivas por parte do Grupo, o que requer uma grande ajuda, não de todos porque isso é utopia, mas de quem tem iniciativa e possibilidade de disponibilizar parte do seu tempo pessoal para satisfazer e ver evoluir uma instituição que lhe é querida, o nosso Grupo. E desta forma o Cabo passa a poder concentrar-se mais naquilo que então é quase só da sua responsabilidade, a preparação/formação do Grupo. Falar disto parece fácil e qualquer um pode realmente dispor de um pouco do seu tempo para ajudar, mas também só isso não basta, tem que haver responsabilidade e brio para que as organizações a que se dispõem realizar tenham o efeito pretendido, a satisfação dos elementos do Grupo e uma imagem credível do nosso Grupo para o exterior.
Por outro lado temos todos aqueles que não se empenharam em determinada iniciativa do Grupo, esses têm ainda uma responsabilidade maior, a de mostrar com a sua presença e empenho o gosto de contribuir para o esforço efectuado pelos seus amigos de Grupo. Nem sempre é fácil pois todos temos outras actividades e compromissos na nossa vida, mas o fazer parte do nosso Grupo é um compromisso de honra que assumimos com todos os nosso amigos e se assim foi até agora há-de ser por diante.
Sobre o futuro, tendo em conta o que foi escrito sobre o presente, este não apresenta qualquer dúvida… “É Bomba e Lenha” (como diz o Egrejas). E verificamos que acabamos a falar sempre sobre o mesmo, a nossa “Carta Nobre”, que toca neste assunto da Amizade, bem como a Verdade, Lealdade e Solidariedade entre todos os elementos que fazem parte do Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha.
Devemos pois ter sempre presente esta folha tão simples e rápida de ler, mas com conteúdo tão valioso que pode por vezes fazer parte de nós e acompanhar-nos para o resto da nossa vida.
Espero este ano a minha vida profissional e pessoal permitir estar mais presente na vida do Grupo e gostaria de ver todos os elementos a colocar em prática os ensinamentos do Cabo, e quando necessário a experiência que alguns “mais velhos” têm para ajudar numa mais rápida evolução dos novos elementos. Este assunto por sua vez já dá um novo texto para outro Blog. A evolução do Grupo, no início e agora versus experiência colocada à disposição de todos os elementos.
Para terminar deixo esta Batata Quente ao Eduardo Mendoça, pelo jantar que organizou em sua casa, há uns anos, onde surgiu esta iniciativa de escrever semanalmente no Blog do Grupo.
Um grande abraço para todos e para quem nos lê, mas não pode estar presente no jantar de Natal, um Santo e Feliz Natal.
Francisco Paiva Calado
publicado por osmaioresdisparates às 12:27

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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2007

Batata Quente - Nuno Vinhais

Em primeiro lugar queria deixar um pedido de desculpas a todos os aficionados e amigos do grupo que têm o hábito de visitar o site e o blog do G. F. A. de Caldas da Rainha pela desactualização dos últimos tempos.
O site e o blog são geridos por elementos do Grupo que o fazem apenas nos tempos livres, que cada vez são menos devido a responsabilidades profissionais.
Contudo, como sabemos da importância que hoje em dias os meios de comunicação (neste caso concreto a Internet) têm na vida social, estamos a preparar um novo site que esteja constantemente actualizado!
 
Até lá, vamos voltar a colocar alguns textos no blog.
 
Dou o início com as estatísticas de 2007.
Não queria deixar de referir que foi uma época dura, com forcados experientes ainda sem poder dar o contributo dentro de praça fazendo com que elementos mais novos dessem o passo em frente para assumir responsabilidades. Tardes e noites boas e menos boas, é esta a vida de forcado do Grupo das Caldas que andará sempre de cabeça levantada desde que nunca lhe falte a entrega, vontade, espírito de sacrifício, valentida, verdade, amizade e humildade!!
A todos um grande abraço.
 
Em 2007, o Grupo das Caldas pegou 11 corridas. Pegou 31 toiros em 66 tentativas fazendo uma media de 2,1.
 
Forcados da Cara:
Francisco Rebelo de Andrade – 6 toiros – 10 tentativas
Óscar Carvalho – 5 toiros – 10 tentativas
Nuno Vinhais – 4 toiros – 10 tentativas
Xavier Ovídeo – 4 toiros – 12 tentativas
Alberto C. N. – 3 toiros – 9 tentativas
Guia – 2 toiros – 4 tentativas
António Galiano – 2 toiros – 5 tentativas
Vasco Caldas – 2 toiros – 3 tentativas
Henrique Frazão – 1 toiro – 2 tentativas
Marco cruz – 1 toiro – 1 tentativas
Paulino Reis – 1 toiro – 1 tentativa
 
1º Ajuda:
António Carvalho Neto – 13
Marco Cruz – 9
Bernardo Mendia – 7
Tiago Ribeiro – 3
 
2ª Ajudas:
Salvador Costa Pereira – 23
Luís Miranda – 19
João Santa Marta - 6
Bernardo Mendia, Tiago Ribeiro e Ricardo Rodrigues – 4
Marco Cruz e Pedro Santos – 1
 
Rabejador:
Pedro Figueiredo – 19
Pedro Carvalho – 4
Guia – 4
Francisco Rebelo de Andrade – 1
 
3ª Ajudas
Ricardo Rodrigues – 26
João Santa Marta – 11
Tiago Ribeiro – 8
Luís Miranda – 7
António C. N. – 5
Marco Cruz, Paulino Reis – 6
Alberto Carvalho Neto – 5
Duarte Vieira – 3
Bernardo Mendia, Óscar Carvalho, Pedro Santos, Francisco Rebelo Andrade, - 2
Nuno Vinhais, Frederico Casimiro, Pedro Carvalho, Salvador Costa Pereira, Pedro Figueiredo, Zé Sousa Dias, Nuno Castelo Branco e Mário Cardeira – 1
 
Quero deixar um forte abraço ao Nuno Serrenho, Ricardo Cunha, Bernardo Alonso, Manuel Nobre da Veiga e Diogo Ornelas que estiveram magoados durante a época não podendo contribuir dentro de praça fisicamente.
 
Como o azar de uns é a sorte de outros quero realçar o Pedro Santos, Zé Sousa Dias, Nuno Castelo Branco e Mário Cardeira que se fardaram este ano pela primeira vez. Que tenham muitos e bons anos a pegar toiros sempre com humildade e vontade de evoluir.
 
Por fim, quero entregar a Batata Quente a um Cabo, amigo, e enorme forcado. O Francisco Calado terá certamente palavras muito importantes para todos nós lermos antes de iniciarmos uma época muito importante para o Grupo.
Para o ano são os 15 anos do G. F. A. Caldas da Rainha!!!
Nuno Vinhais
publicado por osmaioresdisparates às 22:04

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