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Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2005

Batata Quente - Marco Cruz

Meus queridos amigos

É com enorme satisfação que recebo a Batata Quente do meu amigo Daniel.


O principio...


Em 1999, ano em que entrei para o grupo, fiz um treino em Vale Canada, treino esse, que sinceramente, não significou muito para mim, pois o nosso antigo Cabo Vasco Morgado só me deu uma terceira, e por isso não me entusiasmei...no entanto, não desisti de acompanhar o grupo em algumas corridas. Durante esse tempo tive oportunidade de conversar e conhecer algumas pessoas, e que hoje o devo a elas de estar neste grupo. Bebemos muitos copos e conversamos muito sobre o que é ser forcado, e ser forcado, é sem duvida, ser amigo, preocuparmo-nos com os outros dentro e fora de praça. Passada esta época, comecei a ir aos treinos e comecei a fardar-me na época seguinte (2000) e aí senti realmente o que é ser forcado e é com enorme orgulho que o sou actualmente. A todos, muito obrigado.


Lesões


Este ano para mim e para tantos outros, infelizmente, foi um ano de lesões. Começamos mal, começando por mim, o que não me permitiu acompanhar o grupo dentro de praça o resto da temporada; custou-me não poder sentir a forma que nós nos sentimos mais forcados.


A todos os que se magoaram, um grande abraço e as rápidas melhoras.


Época passada


A época passada não foi uma época normal para o G.F.A.C.R., pois houve inúmeras lesões nas corridas (principalmente) e nos treinos. Apesar dos toiros terem sido todos pegados, como não podia deixar de ser, as coisas não correram como nós queríamos porque para correrem como nós queríamos pegávamos tudo à primeira e ninguém se magoava. Houve também corridas, e sérias, que o grupo ao fim de tantos forcados lesionados se comportou de uma forma adulta, coesa, experiente, e valente.


A esta época não posso deixar de fazer referência a alguns forcados, como o Fred que mais uma vez deu uma lição de valentia e de amor que tem ao grupo, dando uma ajuda fundamental devido ao mau momento que o grupo atravessava. O Cid que este ano mostrou que é um grande forcado ( e obrigado amigo por me teres protegido do toiro na Benedita). O Tiago Ribeiro que mostrou que tem muita vontade e muita valentia em alguns momentos. O Salvador que teve oportunidade de ajudar em algumas corridas e esteve bem em pedir uma primeira ao Francisco. E ao Tó, os meus parabéns por ter pegado um toiro a sério.


A todos os que se fardaram esta época os meus parabéns e que a rapaziada nova siga o exemplo de todos eles.


Aos Amigos...


Ser forcado no Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha é único.


Para nós nos conseguirmos pôr à frente daquele animal não basta só termos coragem, temos de ter também muita amizade uns para com os outros e essa amizade ganha-se com actos, conversas e como é lógico também com desentendimentos e para isso precisamos de estar juntos.


Para vos dar o meu exemplo e provavelmente de todos, só consegui voltar ao grupo depois da primeira lesão devido ao apoio de vocês todos, foi pena ter-me lesionado novamente e espero para o ano se Deus quiser (haja coragem) voltar para junto de vocês que é o sítio onde eu quero estar.


E a próxima batatinha vai para o meu padrinho, Pedro (Diamante) Carvalho.


Por fim quero desejar um óptimo Ano Novo a vocês todos, família e leitores deste blog.


Um grande abraço e muitas felicidades meus amigos


E pelo Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha Venha Vinho, Venha Vinho, Venha Vinho.


Marco

publicado por cid às 13:07

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Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2005

Batata Quente - Daniel Pedro

nazaré13set03-Dani[1].Vinhais.jpg
Caros amigos e leitores, 

Em primeiro lugar quero vos transmitir o orgulho que é receber esta “batata quente” do meu grande amigo Nuno Vinhais e desejar-lhe toda a sorte do mundo e que Deus nos acompanhe nesta nova fase do grupo e das nossas vidas! 


Neste texto vou fazer referência a algumas situações que já foram escritas por outras pessoas, mas para mim não fazia sentido se eu não falasse delas e como tal, peço desde já desculpa se me tornar repetitivo. 


Sucesso da “Batata Quente” 


Gostava de fazer uma pequena referência à nossa “Batata Quente”. Estou absolutamente fascinado com o conteúdo dos textos já escritos por outros amigos, mas sobretudo noto que havia uma vontade imensa de escrever e desabafar sobre os assuntos que para a grande maioria de nós se tornam pensamentos diários e que já estão ligados às nossas vidas. É obvio que o blog se tornou numa forma diferente de comunicar e por vezes aqui transmitimos os nossos sentimentos de uma forma mais clara e explícita. Facto que por diversas razões se torna difícil nos discursos nos nossos jantares, para algumas pessoas. Mas acho esta iniciativa de louvar e acredito sinceramente que é uma nova forma de comunicação do nosso grupo e desde já tiro o chapéu a todos os que tiveram a ideia e que estão todas as quintas-feiras a contar os segundos para ver quem paga as garrafas… Eu não me esqueci do que prometi e no próximo jantar vou levar uma! 


Apenas faço aqui uma sugestão, que pode tornar o nosso blog ainda mais interessante. Já todos percebemos que várias pessoas que não estão directamente ligadas ao grupo consultam frequentemente o blog e eu acho, como já alguém referiu num comentário, umas fotografias podiam dar outra expressividade e ilustrar de outra forma tudo o que aqui escrevemos. Acho que todos os que escrevem podiam enviar juntamente com o texto uma fotografia, uma imagem, um desenho, aquilo que quiserem. É uma pequena sugestão que fica ao critério de quem escreve… Eu vou enviar! 


Difícil temporada 05 


No seguimento da temporada passada, não posso esquecer de forma alguma o nosso amigo Frederico Casimiro, que deu mais uma vez o exemplo máximo de entrega para com o grupo, mas sobretudo para com os amigos! O Fred sempre foi um exemplo máximo para mim e apesar de não ser um forcado da cara, que eu sei que mais facilmente se tornam ídolos dos mais novos, sempre me ensinou os valores deste grupo de uma forma notável e rapidamente se tornou num dos expoentes máximos do GFACR! Não nos vamos esquecer que o Fred já deixou de pegar, mas numa altura extremamente difícil para o grupo deu o passo em frente! Sei que outras pessoas também estavam disponíveis para dar o passo e como tal só posso agradecer a todos e em especial ao Fred! 


Não queria falar muito sobre a temporada passada, mas acredito que foi muito importante para o grupo. Apesar de tudo o que aconteceu, acho que podemos tirar proveito e aprender muitíssimo por diversos pontos de vista. Pelo menos eu tenho reflectido e salvo as lesões que surgiram acho que demos um passo gigante na coesão do grupo, aprendemos a acreditar em todos e de forma alguma existem elementos “titulares” ou “suplentes”... Todos fazem falta e os problemas vão sempre ser resolvidos! Desejo assim as melhoras para todos os que continuam a recuperar das suas lesões e acredito que para o ano a história vai ser escrita de outra maneira! 


Nova fase do GFACR 


Sinto-me um privilegiado por escrever numa altura como esta. Já escreveram muitos elementos deste grupo (e que elementos), e elevaram muito a fasquia. Mas agora que o grupo entra numa nova fase da sua existência, gostava de referir algumas coisas que me parecem pertinentes e importantes. 


“Os forcados, esses valorosos e corajosos homens que saltam para a arena envergando a jaqueta das ramagens e com as mãos vazias e a alma cheia, executam a difícil arte de pegar toiros!” 


Esta simples frase descreve de uma forma peremptória o que é ser forcado e neste pequeno texto nós (GFACR) sabemos integralmente o que é pegar de “alma cheia”! É isto que nos faz continuar aqui, é isto que faz de nós únicos! Mas não nos vamos esquecer de uma coisa fundamental e que vem na nossa Carta Nobre… “O cultivar e desenvolver de um ambiente de diversão e bem-estar”. O que eu quero dizer com isto é muito simples… apesar de todas as dificuldades e perigos que um forcado está sujeito, fá-lo pelo nome da amizade e fá-lo também porque não existe ambiente de bem-estar e de diversão em actividade alguma como no nosso grupo! Por isso dizemos que é a nossa segunda família. Isto retrata e de que maneira o espírito do GFACR. 


Mas escrevi este último parágrafo e sublinhei o ponto da nossa Carta Nobre com um objectivo… alertar para o novo momento que o grupo vai viver. E alerto por uma razão… Este desenvolvimento do bem-estar e da diversão tem que ser assegurado por nós e sobretudo tem que ir ao encontro de todos. Só depois vem a arte de pegar toiros… E como escreveu, e muito bem, o meu padrinho Óscar: “somos um grupo de amigos que por acaso pega toiros”! São estes princípios de grupo que nos vão guiar e orientar nesta nova fase. Não podemos esquecer a razão da existência deste grupo, e fundamentalmente não podemos esquecer do que queremos que este grupo seja no futuro.  


Todos nós somos diferentes, apesar de muitos de nós regermo-nos pelos mesmos princípios e valores, mas não podemos de forma alguma questionar o valor de cada pessoa no grupo. Um grupo é constituído, não por uma, mas sim por conjunto de pessoas e todas são ou foram importantes numa determinada altura ou fase do grupo e é isso que vai continuar a acontecer no futuro… apenas as pessoas vão ser outras, mas o importante é o grupo manter os seus princípios ao longo da sua existência! E não nos podemos esquecer de quem já passou pelo grupo e que deu muito para aquilo que temos hoje… Sem eles nós não estaríamos aqui a escrever e seríamos certamente pessoas diferentes, com outro modo de encarar a vida! 


Por tudo isto sugiro a todos que ainda não conhecem muito bem a nossa Carta Nobre, que a leia porque o nosso Cabo fez o favor de a publicar mais uma vez no seu texto! 


E para que tudo o que fiz referência, que espero não ter sido demasiado chato e repetitivo, faça sentido, a força da amizade e da verdade têm de superar todas as situações que possam surgir, tanto dentro como fora de praça! 


Próximo batateiro…


Esta foi, para mim, a parte mais difícil, pois gostava de passar a “ batata quente” a várias pessoas que julgo cheias de vontade de escrever algumas palavrinhas… 


Mas como todos vão poder, mais tarde ou mais cedo, escrever o que lhe vai na alma, decidi dar agora a palavra ao meu amigo “ Inspector “ Marco Cruz que fez parte da mesma colheita que eu e tem vivido de uma forma intensa o pior que um forcado pode viver… as lesões! 


Desejo a todos um Santo Natal e um 2006 cheio de sucesso e saúde! 


Pelo GFACR, venha VINHO!!! 


Um forte abraço, 


Daniel Pedro

publicado por cid às 23:57

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Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2005

Batata Quente - Nuno Vinhais

Caros amigos e leitores,


·         Em primeiro lugar queria dizer que é um orgulho receber a “Batata Quente” do nosso Cabo Francisco Calado;


·         Segundo, não posso deixar de dizer que considero o nível de crónicas deste Blog muito alto, como tal, espero contribuir para esse nível elevado;


·         Em terceiro e por ultimo cria fazer um convite a todos os aficionados e leitores deste Blog que venham assistir as corridas do nosso Grupo. Certamente verão que os sentimentos e ideais que por aqui correm, estão reflectidos dentro de praça.


O tema da minha crónica vai ser dividido em duas parte: I Parte – Ser forcado (em geral); II Parte – Ser forcado no G.F.A.C.R.


 


I Parte – Ser Forcado (em geral)


Para uma grande maioria ser forcado é para malucos, o que não é necessariamente verdade.


Pegar touros não é a mesma coisa do que jogar ténis, sobre isso estamos todos de acordo. Pegar touros é uma “actividade” de risco, mas que considero estar ao nível de outras actividades ditas (fazer surf em ondas de 4 metros, andar numa mota a 200 km/h, etc., coisas que eu era incapaz de fazer).


Para ser forcado é necessário alguma valentia, uma boa dose de coragem, isso é certo. Mas não e só, é preciso acima de tudo um grande coração.


Num grupo de forcado existem vários tipos de pessoas (cada uma tem o seu papel, dentro e fora de praça), umas mais fortes, outras mais corajosas, outras tecnicamente mais evoluídas, o que é importante é que todas elas se complementem em total sintonia entre si e em conjunto caminhem no sentido da perfeição, situação impossível de atingir, mas algo que nenhum forcado pode deixar de tentar chegar. Como todas as pessoas, também os forcados têm os seus momentos menos bons, os seus receios, o que nunca pode faltar a um forcado é a capacidade de saber ultrapassar todos os problemas.


 


II Parte – Ser forcado no G.F.A.C.R.


Ser forcado no Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha é tudo isto e muito mais. Ser forcado do G.F.A.C.R. é não dar o passo ao lado em nenhuma circunstância, é pé que vai a frente não volta a trás e acima de tudo é ter a consciência que o toiro até pode ir vivo para dentro, mas quando isso acontecer podem ter a certeza que na trincheira não estará nenhum forcado em pé.


Este espírito de sacrifício só pode ser feito quando existe uma escola de toureio e uma estrutura de coesão fortíssima intrínseca em todos os elementos que vistam orgulhosamente a Jaqueta do nosso Grupo.


E como é que isso acontece?! É sermos muito amigos uns dos outros. É olhar para o lado e ver um amigo pelo qual daríamos a vida. É criar um espírito de união e amizade inigualáveis.


Ser forcado no G.F.A.C.R. é uma paixão que não é possível descrever por palavras, é um sentimento que está na nossa cabeça, no nosso espírito e acima de tudo no nosso coração.


Sabendo que nos dias de hoje os valores da sociedade estão em queda, o nosso Grupo torna-se uma escola para a vida onde os valores que são cultivados permitem “meninos” tornarem-se “homens”.


É com a consciência do passado, com a vontade do presente e a visão do futuro que o G.F.A.C.R. vai evoluindo como Grupo, onde cada elemento que entra é embebido com a nossa Carta Nobre (que o Francisco tão bem fez em divulga-la uma vez mais) e aí se torna mais um irmão.


Para concluir, vou citar uma frase que infelizmente não sei quem disse: “Não somos melhores nem piores, somos diferentes.”


Viva o Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha


 


A “Batata Quente” passo para o meu grande amigo Daniel Pedro, porque terá certamente coisas muito interessantes para nos transmitir, mas também porque já todos reparámos que ele está cheio de vontade de pagar uma garrafa de whisky ;)


Abraços a todos


Nuno Vinhais

publicado por cid às 00:23

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Sexta-feira, 9 de Dezembro de 2005

Batata Quente - Francisco Calado

Nesta batata quente que me veio parar às mãos vou falar sobre o novo momento que o Grupo está a passar. Momento este que é uma preparação para a mudança de Cabo. Esta encontra-se numa fase bastante prematura para o novo Cabo e também para todo o Grupo. Embora os elementos do Grupo possam pensar que ao ser anunciado o novo Cabo o processo terminou e bem, pois a aceitação é natural, temos que pensar que agora é que começa o nosso (de todos) trabalho de ajuda para formar o Grupo dos próximos anos.

Isto tem a haver com a atitude activa que devemos ter para conseguirmos transmitir as nossa necessidades tanto a mim como ao Vinhais, para que em conjunto se possa conversar e ir ao longo do tempo transmitindo o conhecimento necessário ao futuro Cabo. Temos que ter consciência que o futuro do Grupo passa por todos nós com capacidade de resolver todos os problemas dentro e fora de praça, que por vezes é onde se pegam os maiores Toiros da vida.


Neste aspecto sei que o Grupo tem maturidade para saber transmitir o rumo que quer seguir, e esse só pode ser o de termos a postura correcta perante as adversidades que nos são apresentadas ao longo da vida, de forma a que no futuro as pessoas que venham a ingressar no Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha possam olhar para o nosso Símbolo e compreendam a palavra “VERDADE” e olhem para ela de uma forma como nunca se tinham apercebido na sua vida, tal como a AMIZADE, SOLIDARIEDADE e LEALDADE, palavras que fazem parte da nossa Carta Nobre.


Não só estas pessoas que eventualmente poderão entrar no Grupo, mas sim todas aquelas que ao longo dos anos se dedicaram a este projecto e o ajudaram a formar, com mais ou menos sacrifício. Temos no entanto que entender que um Grupo formado por cerca de 40 pessoas é muito dinâmico na sua forma de encarar o momento actual em que vive, e como tal também nós (e falo assim pois dentro de algum tempo estarei dentro deste grupo) temos, com todas as dificuldades que daí possam advir adaptarmo-nos aos diferentes momentos e mentalidades pelas quais o Grupo vai passando. Não podemos permitir é que ele se desvie dos seus princípios e esses estão bem visíveis e ao alcance de todos, no nosso Símbolo e na nossa Carta Nobre, que envio no fim do texto, pois acho que é muito bom de vez em quando dar-mos uma leitura neste texto que deve ser a forma de estarmos no mundo dos Toiros.


No que diz respeito ao Vinhais ele é um exemplo da vida do nosso Grupo, apresentando todas as características que fazem dele um bom líder, sendo no entanto necessário da parte de todos os elementos o seu contributo para o ajudar a formar o caminho certo. Isto porque nem sempre as decisões de um Cabo são compreendidas, mas têm que ser aceites pois num universo de muitas pessoas, todos nós somos diferentes a reagir aos estímulos que nos são transmitidos do exterior e isso leva-nos, por vezes, a receber a lógica das outras pessoas como algo que não é a nossa própria forma de analisar as situações. No entanto ao fazermos parte de uma Associação como o nosso Grupo somos levados a abrir o nosso pensamento para uma outra realidade que é a colectiva e não a individual, podendo esta pequena diferença ditar a mudança do nosso pensamento.


É sobre este parágrafo anterior que passam muitas das decisões de um Cabo ao longo da vida de um Grupo como o nosso. Parte destas decisões podem não ir de encontro a muitas opiniões, mas no entanto num Grupo também existe aquilo que se chama de “Sentido de Grupo” e este está obviamente acima de toda e qualquer vontade pessoal.


É com o conhecimento deste “Sentido de Grupo”, que é colectivo e individual, que nós marcamos muita diferença e o nosso futuro Cabo vai mostrar a sua personalidade com toda a capacidade e noção de Grupo que tem, mostrando que é uma pessoa que procura o interesse colectivo, acima de qualquer interesse individual!


Segue agora a Carta Nobre do Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha, que podemos aproveitar para uma leitura e ter sempre presente estes nossos Princípios:



Carta Nobre do Grupo de Forcados


Amadores de Caldas da Rainha


"O Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha é uma instituição que tem por objectivo:


 • O enriquecimento e desenvolvimento da personalidade de cada um dos seus elementos, nomeadamente da coragem pessoal, determinação e autoconfiança.


• O enriquecimento e desenvolvimento do carácter de cada um dos seus elementos, designadamente cultivando os princípios que sustentam as relações de amizade. A amizade é entendida como um sentimento que se cultiva livremente no respeito mútuo e que se fortalece na vivência da Solidariedade, Lealdade e Verdade entre as pessoas.


• A realização e vivência do Espírito de Grupo, o qual se traduz:


• Na coesão do grupo;


• Νa defesa da identidade, autonomia e independência do grupo em relação a qualquer outra instituição;


• Na procura e defesa do interesse colectivo.


• O cultivar e desenvolver de um ambiente de diversão e bem-estar.


 • Α defesa do património cultural português representado na instituição que é a corrida de toiros à portuguesa, assim como da sua autenticidade.


 • Aperfeiçoar a arte de pegar toiros.


 Os princípios acima enunciados inspiram-se numa visão cristã do homem e do mundo."


Por fim tenho que passar esta batata ao Vinhais pois ele neste momento tem com certeza algumas coisas que gostaria de transmitir a todos nós e por vezes é na escrita que as conseguimos dizer, outras é nos discursos.


O discurso já o fez, agora aqui vai esta Batata com todo o espaço que quiseres para nos transmitires aquilo que entenderes. Um grande abraço Vinhais.


Um Grande abraço para todos, não pago as duas garrafas de Whisky, mas num destes jantares pago uma com todo o gosto (também não é má ideia quem escrever oferecer uma garrafa, obviamente que isto ponha em cheque quem já escreveu, mas ficaríamos todos à espera das atitudes, aí é que os jantares iam ser bem “saboreados”).

publicado por cid às 10:21

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