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Segunda-feira, 25 de Setembro de 2006

Batata Quente - António Abrantes

Caros Amigos,

Em primeiro lugar quero agradecer ao meu amigo Ricardo (invesicula para os amigos), a oportunidade de escrever neste espaço que eu prezo bastante (a par do site e dos mails), uma vez que dado o meu distanciamento (físico), me ajuda a estar por dentro do que se vai passando no grupo.


Apesar de crer que já é do conhecimento geral, quero aproveitar esta batata para antes de mais pedir desculpa pelo facto de ainda não ter comunicado a todos a minha decisão de deixar de pegar. De facto esta decisão foi transmitida por altura da Assembleia, ao Francisco Calado, ao Óscar e ao Vinhais, e era minha intenção comunicá-la ao resto do grupo nesse mesmo dia o que não veio a acontecer. Depois o tempo foi-se passando e por uma razão ou outra a oportunidade não surgiu.


De um modo geral posso dizer que esta decisão, prendeu-se com o facto de nesta fase da minha vida, não ter a disponibilidade que enquanto forcado no activo o grupo exige.


Após esta introdução, gostava de falar um pouco naquilo que na minha opinião é o “motor” do nosso grupo. A AMIZADE.


Os amigos, na minha vida sempre tiveram e irão ter um papel fundamental. Para mim são um factor de estabilidade e confiança ímpares e é por isso que quero uma vez mais agradecer ao meu amigo Óscar e ao meu amigo Ricardo terem-me trazido para o Grupo das Caldas.


Posso dizer que no Grupo das Caldas não só conheci grandes amigos como apurei o meu sentido de amizade.


No entanto a amizade e a maneira como eu a interpreto tem uma parte “má”. Ao colocar a fasquia da amizade nos píncaros como acontece no nosso grupo e como sempre foi meu apanágio, leva-me a criar expectativas nas pessoas, demasiado altas, o que já me proporcionou bastantes dissabores e desilusões. No entanto é minha convicção que nunca irei baixar essa mesma fasquia porque, e tenho orgulho em dizê-lo, se daqui por diante não fizer mais amizades, as que tenho neste momento preenchem-me na totalidade.


Aproveito também esta oportunidade, e no seguimento do que o Ricardo escreveu, para falar dos forcados que como eu não são das Caldas da Rainha, e dizer que no meu caso a distância que me separa do Grupo é apenas e só física e que o grupo está sempre no meu pensamento, pelo que não concordo quando por vezes se diz que certos elementos deviam passar mais tempo nas Caldas.    


Eu tenho a certeza que todos querem estar o maior tempo possível com os seus amigos, no entanto o facto de alguns viverem longe, impede-nos de estar o tempo que gostaríamos, porque é nas nossas terras que temos a nossa família, que também exige que passemos algum do nosso tempo livre com eles.


Posso dizer que durante estes últimos quatro anos, houve alturas em que me custava imenso fazer as viagens para ir ás actividades do grupo. No entanto bastava pensar que iria passar algum tempo com pessoas tão extraordinárias para que a viagem se fizesse num “click”.  


È por tudo isto que tenho orgulho em dizer que faço parte do GRUPO DE FORCADOS DAS CALDAS DA RAINHA. E com aquilo que ao longo destes anos tenho visto em relação a outros grupos, com a minha maneira de ser e de estar na vida, tenho a profunda convicção que dificilmente poderia ter pertencido a outro grupo senão o nosso.


Gostava de acabar esta minha “batatada”, dizendo que me deu muito prazer ter fardado no 15 de Agosto.


A próxima batata será de uma pessoa para quem eu em tempos fui bastante injusto, mas que mesmo assim se revelou um grande amigo, a batata é tua Paulino.


Um grande abraço a todos


Tó Abrantes (Rátátá para os amigos)

publicado por cid às 20:58

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Quarta-feira, 13 de Setembro de 2006

Batata Quente - Ricardo Rodrigues

Rapaziada,


Escrevo-vos ainda com uma ressaca dos diabos. O casamento do nosso Neto foi muito bom e diverti-me muito mas deixou mossa...


Como todos sabem, é a primeira vez que escrevo no nosso blog, local por onde passo com pouca regularidade (verdade seja dita) ás vezes por falta de tempo outras vezes por não me lembrar.


O certo é que cada vez que por cá passo, dá-me um gozo enorme ler o que cada um tem para contar sem o constrangimento de falar em publico na presença, por vezes, de pessoas que conhecemos menos bem. (Refiro-me aos discursos nos jantares.)


Confesso que não sou das pessoas mais activas do grupo, nem daquelas que intervém mais. Não saio muito depois dos jantares nem apareço na nossa tertúlia com a regularidade com que muitos de nós aparece (acho que alguns já lá tem o pijamita e a almofada). Mas atenção! Não me estou a referir aos compromissos do grupo. Esses nem sequer podem ser questionados!


È esta a mensagem que pretendo passar na minha “batata”.


Este comportamento está relacionado com a maneira de ser de cada um de nós. Não devemos comparar a frequência de presenças dos elementos sem sequer tentar entender a vida que cada um tem e a sua maneira de ser. Essa presença não é, nem de perto nem de longe proporcional à forma e intensidade que elementos como eu sentem o grupo.


Quero-vos dizer que nas últimas corridas senti um carinho especial por parte de alguns de vós, e que significou muito para mim.


Como já tive oportunidade de vos dizer, o ano que passou deixou marcas em todos nós.


Pelas instabilidades que o nosso grupo passou, pelas lesões que surgiram e que teimam em não largar alguns de nós, pela saída de elementos do grupo ou pelos problemas familiares que alguns atravessaram.


Esses tempos, felizmente, já lá vão mas não nos podemos esquecer deles para, no futuro, não cometer erros idênticos.


Agora temos o nosso Vinhais como cabo, e como ele nos transmitiu na fardamenta da Póvoa e no texto que deu origem a esta batata seremos forcados/samurais no interior ( de olhos em bico é que não) para dignificar cada vez mais o Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha.


Temos muito orgulho nele e vontade de seguir as suas convicções.


Já provámos nas últimas três corridas que vamos no bom caminho.


Gostaria de enviar um abraço especial a uma pessoa que me deu imenso prazer encontrar na trincheira da corrida das Caldas.


Quero agradecer ao Vinhais pelas suas palavras e pela oportunidade de vos escrever nesta batata.


A próxima batata quente será do meu amigo António Abrantes (Rátátá para aqueles que sentem saudades de o ver brilhar nos kits!)


Um grande abraço a todos


Ricardo Rodrigues

publicado por cid às 20:30

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Sexta-feira, 8 de Setembro de 2006

Batata Quente - Nuno Vinhais

Rapaziada, 


Queria como é obvio pedir desculpa a todos por não ter escrito o meu texto a tempo e horas. Mas tenho a certeza que alguns bebedolas preferem beber a garrafa que eu tenho a pagar do que ler o meu texto… 


Também não posso deixar de me justificar com a falta de tempo pois ando com uma vida bastante agitada (ginásio, natação, praia, etc) que me ocupa imenso tempo!!! 


Como me tem faltado ideias para escrever, vou basear este meu texto em alguns excertos de um livro que me inspirou um bocado. O Código do Samurai, de Daidji Yuzan. Vou comparar a filosofia e valores que os samurais defendiam com a nossa maneira de estar na vida.  


Primeira frase: “É da máxima importância que um samurai não perca o espírito combativo em momento algum e em nenhuma circunstância.”


Esta comparação é fácil, tal como o samurai, nenhum forcado do Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha pode perder o espírito combativo. Quando entramos em praça vestindo a nossa jaqueta, doa o que doer, venha o toiro que vier, só pode haver um espírito: o de entrega total e absoluta sem nunca virar a cara à luta. Vacilar, é palavra que não pode constar no nosso dicionário. 


Segunda frase: “…no caminho da coragem, quem é valente por natureza pensará que nada lhe custa que nada lhe custa entrar em combate e expor-se ao disparo de flechas e balas.” “…Contudo, por outro lado, pode haver alguém cujas pernas tremam e cujo coração palpite quando se interroga como conseguirá enfrentar com decência todo esse perigo.”…Assim, embora possa ser muito inferior ao que tem uma valentia inata, depois de passar por várias situações deste tipo habitua-se a elas, batalha após batalha, até ver confirmada a sua coragem e se tornar num guerreiro comparável ao que nasceu sem medo.”


Tudo isto para quê? Para explicar que nem todas as pessoas são iguais. Cada pessoa tem o seu tempo e o seu caminho a percorrer. Alguns quando começam a ter os primeiros contacto com o Grupo de forcados, nos treinos, podem pensar que não nasceram para ser forcado, e que têm medo, que não têm coragem. Mas tudo se ultrapassa, porque com muita entrega e dedicação podem conseguir superar os seus maiores receios. E com o tempo, chegar ao nível de outros que à partida mostravam mais a vontade. 


Terceira frase: “No caminho do guerreiro, são essenciais três qualidades: Lealdade, integridade e coragem.”


Estas características dos samurais, são indispensáveis a um forcado do nosso Grupo. Não são as únicas, mas são sem dúvida das mais importantes. Temos de ser leais com os nossos amigos em todas as circunstancias, dentro e fora de praça. Só assim é que conseguimos adquirir um grau de amizade indispensável para darmos tudo o que temos pelos nossos amigos. Integridade é uma característica imprescindível para qualquer homem acordar de manhã e não ter vergonha de si próprio. Qualquer elemento do Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha tem de ser íntegro ou certamente não aguentará muito tempo… Por último, a coragem é elemento essencial para conseguirmos enfrentar um animal de 500kg e só os corajosos conseguem deixar nome! 


Em conclusão, considero que nós forcados, somos um bocados os samurais dos tempos modernos. Não pela actividade, mas sim pela filosofia de vida e valores com que vivemos. 


(Espero que tenham gostado e que tenham conseguido retirar as mensagens que vos deixei, umas bem explícitas, outras mais refundidas.) 


Passo a “Batata Quente” a forcado/samurai que eu aprecio muito. Ricardo Rodrigues, a “Batata” é tua… 


Abraço a todos

publicado por cid às 18:54

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