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Foi este o motivo que me levou a escrever (uma vez mais..) neste blog...
Também o facto de há já bastante tempo não aparecer nínguém a querer pegar na Batata Quente me obriga, como editor, a sair (uma vez mais...) a dobrar a pessoa incumbida de escrever umas linhas com as suas ideias para este blog de forma a tornar pública a forma de pensar do GFACR na forma como cada forcado deste Grupo a vive...
O ultimo post deste blog foi apresentado pelo nosso Cabo, Nuno Vinhais, com as estatisticas do GFACR durante a ultima temporada... Nestas estatísticas pode ver-se claramente que as lesões (uma vez mais...) marcaram de forma negativa a época do Grupo com elementos importantes privados de poder contribuir com o seu habitual empenho nas actuações dentro de praça...
È impossível atribuir uma única causa comum a todas estas lesões até porque ser forcado é na sua essência uma actividade de risco... Certo é que alguns factores potenciam fortemente as lesões sendo que o mais significativo é, sem dúvida alguma, aquele animal preto (embora possa ter outras pelagens...) com um par de cornos, um peso 5, 6 ou 7 vezes superior ao de um homem médio e que os forcados insistem em enfrentar olhos nos olhos... Faz parte....
Para todos os que já tiveram oportunidade de ver toiros suficientes sabem que os há de todos os tipos... Uns mais brutos que outros... Uns que parecem não fazer mal nenhum e outros que parecem descender directamente de um qualquer demónio que tenha pisado a Terra... Os forcados metem-se à frente de uns e de outros asumindo sempre (da forma mais directa possível...) as consequências da bravura do seu oponente e a sua capacidade de lhe dar a volta...
Acho que neste momento não vale a pena repisar e afirmar (uma vez mais...) que todos os forcados o fazem por valores que não se medem em euros e que têm nas palmas e na admiração do público (que parece provocar algumas invejas no mundo taurino...) a sua maior recompensa...
Este ano assistiu-se (uma vez mais...) a muitos artistas tauromáquicos, ou candidatos a tal, decidirem enfrentar toiros que lhes caíram em sorte a fugir... Uns por inépcia, outros por falta de vontade de arriscar e outros ainda por medo optaram por enganar o público (sim, trata-se de uma fraude...) com alguns truques para enfeitar, umas passagens em falso, uns gestos mais exuberantes para a bancada deixando sossegadinho o animal que são pagos para enfrentar...
Claro que um toiro que não teve qualquer lide tem reacções muito diferentes que outro lidado conveniente... Mas para qualquer um dos dois salta (sempre...) para dentro de praça um grupo de oito jovens que os enfrenta sempre com maior ou menor sorte, mais ou menos apurada técnica, com sucesso ao primeiro intento ou somente ao 4º ou 5º... Tudo para não defraudar o público, os seus amigos, a sua jaqueta...
E o que se vê quando as coisas não correm tão bem, quando o forcado não entendeu o toiro que tinha pela frente, quando as tentativas se repetiram, é o assumir desta falha por parte deste recusando-se a prolongar a decepção do público não dando volta à arena e não colhendo assim a sua singela recompensa pela arte que defende... E não interessa se tinha pela frente uma cadeirinha ou um cachucho que não tinha corrido nada durante a lide...
O mesmo não se pode dizer de muitos profisssionais (as excepções embora honrosas são raras...) que se apresentam após cada lide no centro da arena para desfilar (como se de um direito se tratasse...) de frente para as bancadas sem qualquer distinção entre as boas e menos conseguidas actuações...
Se é verdade que já ouvi (mais vezes do que gostaria...) muitos dizerem: Eu não gosto muito de toiradas, mas dos forcados sim... talvez uma parte da explicação esteja aí... Há que haver critério... Nem todos os toiros são de triunfo... Há que lutar pelas oportunidades tirando ao toiro tudo aquilo que ele possa ter para dar e ser artista para aproveitar quando elas aparecem...
O triunfo é um misto de sorte e de arte e que tem como prémio a admiração do público que não deve ser banalizada com toda e qualquer actuação de um artista face a um toiro bravo... O triunfo deve ser uma petição do público e não um direito dos artistas...
Pede-se apenas artistas com senso, publico com exigência e directores de corrida com pulso... Se calhar é pedir demais... De facto este é um dos meus desejos para a temporada de 2007...
Outro dos que quero referir é a rápida recuperação de todos aqueles que tiveram a infelicidade de se lesionar...
Depois deste desabafo escrito gostava de passar a Batata Quente a um elemento que este ano fez um fantástico regresso às arenas (em grande mesmo...) e que, ainda por cima, já anunciou que ainda em 2007 se irá casar... Marco da Amoreira a Batata é tua...
Abraço a todos
Miranda