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Caríssimos amigos, começo por dedicar algumas palavras ao funcionamento do nosso Blog, nomeadamente à nossa “brincadeira” da batata quente, julgo que quando se teve esta ideia num célebre jantar na casa do Mendonça, seria para publicar um artigo à nossa escolha, todas as semanas (à quinta-feira, creio).
Assim, é com tristeza que registo à postura que algumas pessoas assumiram, isto é, inércia total. Contudo, julgo que não será por má vontade, mas, tenho dificuldade em aceitar a desculpa banal da falta de tempo, aliás, estou em crer que de Agosto de 2008 até agora dava para escrever um livro…
Confesso que as razões que me levam a escrever este post não é o Neto estar há um ano para escrever qualquer coisa, mas sim, algumas correntes que surgem na nossa sociedade em plena era da Globalização, e principalmente por nos encontrarmo-nos em plena campanha eleitoral para o parlamento Europeu, e gostar que nós Portugueses mostrássemos o nosso orgulho em sermos Portugueses.
Não vou entrar em politiquices, mas quero dizer alguma coisa no que concerne a um grupo de indivíduos que são contra as corridas de toiros. Digo grupo de indivíduos, porque duas pessoas já constituem um grupo, e nesse sentido, os cerca de 20 a 30 pessoas que a troco de umas “ajudas de custo” vão para o Campo Pequeno fazer algum barulho, formam um grupo.
O que me move, não é dizer mal destas pessoas, bem pelo contrário, acho que todos temos o direito à nossa opinião, e como tal devemos respeitar, mas também sermos respeitados, daí vivermos em democracia. Mas, admito que tenho alguma dificuldade em aceitar o seu comportamento, a forma leviana como chamam nomes a quem pensa de maneira diferente é deveras assustador!
As suas ideias ao contrário do que se possa pensar, não só contra as touradas, esta é apenas uma das suas cruzadas, estes são contra os circos com animais, os jardins zoológicos, a caça, corridas de cavalos, montar a cavalo, a pesca desportiva e sem ser desportiva, comer carne, etc etc etc. A sua vontade é impor o regime vegetariano na nossa sociedade.
Com a abertura das fronteiras na UE é normal que ocorra uma interacção cultural cada vez maior entre os povos dos Estados Membros, fruto da riqueza cultural de cada um de nós, interacção essa que deve ser feita com o respeito que cada povo merece, não devemos fazer o mesmo que no séc XIX quando se achava que as culturas europeias eram superiores ou melhores que as demais.
Portugal, à semelhança dos outros estados membros não devem perder as suas identidades culturais, bem pelo contrário, devem preservar os seus costumes e tradições, e valorizá-las, só assim é que a UE ficará “rica” e “saudável.”
Em 2001, a UNESCO, através da sua Declaração Universal da Diversidade
Cultural sublinhava que “em sociedades cada vez mais diversificadas, torna-se
Indispensável garantir uma interacção harmoniosa entre pessoas e grupos com
Identidades culturais a um só tempo plurais, variadas e dinâmicas, assim como a sua vontade de conviver. As políticas que favoreçam a inclusão e a participação de todos os cidadãos garantem a coesão social, a vitalidade da sociedade civil e a paz.”.
Deste modo, para ser respeitado, há que respeitar o próximo. As corridas de toiros fazem parte integrante da nossa história, da nossa cultura, mas principalmente da nossa identidade enquanto povo.
VIVA AS CORRIDAS DE TOIROS!
Termino este texto sem dizer quem é que vai ter que escrever a seguir, porque já não faz sentido, mas gostava que este espaço não ficasse por aqui…Quem quiser que se chegue à frente!!!!
Pelo GFACR, venha vinho, venha vinho, venha vinho!
Bernardo Alonso