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Caros amigos,
Das várias recordações que tenho, há duas de que não me consigo esquecer. Não pelas corridas em si, nem pelos jantares, mas sim porque foram efectivamente momentos inesquecíveis.
Para muitos, poderiam ser apenas mais duas/três corridas de nível equivalente a tantas outras que o grupo já teve, com toiros não muito complicados, mas para mim foram as minhas duas primeiras TOURNÉEEEES com GFACR: Batocas e França.
BATOCAS
Lembro de me encontrar com o Manuel Laureano (e com a Filipa, claro) no café dos pais do Rui da Bernarda, sem ter a certeza de quem é que iria ao certo. Sabíamos que havia pessoas que queriam ir, mas
quem quisesse estava convidado. O nosso objectivo era preparar as coisas para que o grupo quando chegasse a Batocas pudesse ir logo para a fardamenta. Bem, foi uma tarefa tão bem planeada que até fizemos questão de ir a Viseu ao The Day After para ver se a discoteca tinha as condições adequadas para acolher todo o Grupo. Nessa noite, não sei o que é que o Rui da Bernarda tinha, que decidiu pagar as bebidas a toda a gente. Bem calculem só o que aconteceu
. Grande desgraça. No fim, parecíamos uns atrasados à procura do cartão do Rui Bernarda (que entretanto ele tinha escondido dentro do sapato). Resultado: tivemos de pagar o valor pela perda do cartão, aproximadamente 3 cts só que o cartão dava para consumir até 15 cts
Espectáculo!!!!
A corrida era de seis toiros, correu tudo bem e até prometemos à organização que lá voltaríamos. E não é que voltamos! Só que não enviamos nenhuma equipa para preparar as coisas, e imaginem o que é que aconteceu
. Lembram-se? Para a próxima já sabem
FRANÇA
Imaginem o que é depois de uma viagem de 16 horas, sair de uma corrida (a fardamenta foi na praça), olhar em volta e estar tudo vazio, sem uma única pessoa na rua. Foi um momento de angústia. Entrámos num café para enganar o estômago e depois de dois dedos de conversa voltamos a sair. Meus amigos, nem imaginam no que é que aquilo se tinha transformado. Era uma fila enorme de carros alegóricos, pessoas a perder de vista, uma coisa espectacular. Em cada esquina havia um palco com uma banda a tocar e nas ruas as pessoas passeavam de bar em bar conversando com quem estivesse disposto a ouvir. Eu, por exemplo, dei comigo a falar com um casal francês sobre corridas, cavalos e por fim sobre rugby. Na segunda noite, lembro-me de alguém ser apanhado a roubar gelados. Se vissem a cara dele a pedir pardon ao francês
A terceira noite, foi mais calma. Depois da corrida e de um belo jantar demos uma volta pela cidade. Quando dei por mim estávamos à porta de um bar cheio de pessoas e ouvi alguém perguntar Vasco, será que não podemos partir isto só um bocadinho???.
Da viagem de regresso a Portugal não vos conto nada. Apenas vos digo que os motoristas foram espectaculares, que íamos sendo presos porque alguém tentou roubar um chocolate numa bomba de gasolina e que ainda não consegui perceber como é que é possível jogar à lerpa durante 16 horas seguidas sem ir a um WC
As duas corridas em França podiam ter corrido melhor. A primeira pelo cansaço que tínhamos e a segunda pelos toiros que pareciam uns gatos a saltar. Hah, a praça também era oval o que desorientou alguns forcados, nomeadamente no momento da volta J
Antes de passar a BQ queria apenas dizer ao Henrique Frazão que para a próxima gostava de ver uma batata quente à séria e não um trabalho em PowerPoint (já agora ficam aqui umas dicas para os teus próximos trabalhos: os slides devem ser numerados, etc, etc, de qualquer forma o trabalho está muito interessante).
Quando comecei a pegar, houve muitas pessoas que me marcaram e que me ajudaram quer dentro e quer fora de praça. Uma dessas pessoas foi sem duvida o Manuel Laureano, a quem passo a Batata Quente.
Ficam aqui os votos de uma boa temporada e que tudo corra pelo melhor. Aproveitem ao máximo o GFACR.
Um abraço,
Eduardo Mendoça